Você sabia que existem aromas que podem influenciar diretamente na decisão de compra em vários segmentos no mercado? Sim, é claro que todos nós já temos uma noção de que o olfato está diretamente ligado às sensações e emoções provocadas em nós seres humanos.
A propósito, esse conceito é bem mais antigo do que quando se começou a falar o termo marketing olfativo em si. Estima-se que essa técnica de marketing olfativo seja utilizada nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 1970.
Da mesma forma que o slogan dos produtos da Coca-Cola que fala: “ver alguém beber dá sede.” e aparece alguém bebendo um Sprite no outdoor. Existem também maneiras se influenciar o consumo por meio do olfato e até mesmo de uma maneira mais certeira.
Acompanhe o artigo e veja um pouco mais sobre a maneira que isso é trabalhado pelas empresas na hora de persuadir o cliente ao consumo.
A Ligação Cérebro – Olfato – Ambiente – Emoções
A aromaterapeuta Adriana Britto explica: “Apenas alguns centímetros separam o receptor olfativo do cérebro e as fibras nervosas do sistema olfativo que vai diretamente para a área límbica do cérebro, que é a responsável pelas emoções.”
Por esse motivo, torna-se possível influenciar pessoas para a compra por meio do olfato. Quem nunca ouviu falar que não é recomendável ir ao supermercado com fome? Isso tem uma lógica dentro do que estamos explicando, e não é difícil de raciocinar em torno dela.
Isso porque, no supermercado, temos acesso aos mais diversos aromas e fragrâncias de alimentos, muitas vezes não tão saudáveis. E, se vamos ao supermercado com fome, o nosso subconsciente absorve todo o aroma do ambiente e nos leva a consumir mais do que precisamos e de maneira não adequada.
Em contraponto a esse lado não tão positivo, é que surge a maneira como o marketing olfativo começou a ser desenvolvido e trabalhado para o aumento das vendas e geração de receitas.
Adriana salienta ainda que “O sistema límbico também tem ligações com o tálamo e o córtex, dando aos aromas a capacidade de afetar o pensamento consciente e reações.”
Assim sendo, o marketing olfativo quando bem trabalhado, tem como principal objetivo gerar no inconsciente do consumidor a sensação de necessidade e bem-estar. Quando consumir determinado produto a partir de determinado aroma.
Exemplos de Aromas que Influenciam o Consumo
Existem inúmeras e inúmeras essências que podem ser mais indicadas para determinado tipo de ambiente, produto, negócio etc.
Obviamente, o cheiro característico de uma loja de roupas é diferente de uma cafeteria. Afinal, objetivos são diferentes. Mas como pode-se perceber também, o olfato está interligado a todos os outros sentidos quando se trata de trabalhar as emoções a partir dele.
Em virtude disso, podemos dizer que o marketing olfativo chega a ser mais “agressivo” em termos de persuasão. Já que vários sentidos são estimulados ao mesmo tempo. O que torna a comunicação olfativa, mas efetiva do que comunicação visual.
Por exemplo, o olfato aguça o paladar ao sentirmos o cheiro de pão quente em uma padaria. Claro que existe o cheiro característico do forno. Entretanto, pode ter certeza de que a maioria das padarias e cafeterias tratou de colocar alguma essência característica da alimentação daquele local.
Citar como exemplo de essências utilizadas no Marketing olfativo de empresas alimentícias:
- Chocolate;
- Café;
- Baunilha;
- Canela;
Estas e muitas outras são ótimos exemplos de como o olfato manda para o cérebro o estímulo que causa a sensação de que estamos com fome e precisamos consumir determinado produto.
Agora, mudando para o setor de serviços, vamos citar a sensação de conforto e bem-estar que é gerada em nós quando temos acesso cuidados de um spa. Ou simplesmente ao Cheiro de casa limpa quando chegamos em casa no final de um dia de trabalho.
Nesses casos já costumam ser mais utilizadas fragrâncias como:
- Lavanda;
- Camomila;
- E os aromas mais cítricos.
Essas fragrâncias estimulam no cérebro uma profunda sensação de bem-estar e relaxamento.
Tanto é que várias marcas de produtos de limpeza desenvolvem seus produtos com embasamento nessa teoria que estamos explicando. Com o objetivo de agradar clientes por através da sensação provocada a partir do aroma daqueles produtos.
Logo, sabemos que apesar de estarmos dando ênfase ao marketing olfativo de consumo, empresarial, empresas que desenvolvem produtos de limpeza também lucram bastante com isso para o público final, que é voltado para residências.
Por conseguinte, podemos comparar a relação entre olfato e emoções com a questão energética da atração. Que costuma ser utilizada também, no universo das cores.
Quando chega o réveillon não costumamos usar branco para atrair paz, amarelo para prosperidade, e rosa para o amor? É a mesma coisa que acontece relação entre olfato cérebro e emoções provocadas.
De modo que cada fragrância remete à atração de algo benéfico e específico para uma finalidade diferente.
Diante disso, conclui-se que a empresa que tem o marketing olfativo bem desenvolvido e estratégico, tem tudo para conseguir destaque dentro do seu mercado. Principalmente se tiver a oportunidade de desenvolver uma fragrância única.
Pois além do serviço e produtos de qualidade oferecidos, a marca passa a passa a ser passa a ser lembrada pelo cheiro característico. E assim, ela não será mais uma na multidão.
E você, o que acha disso? Interessantíssimo, não é? Já havia pensado sobre todas essas vertentes para trabalhar seu marketing olfativo? Comente o que acha e a forma como pretende trabalhar isso no seu negócio.
